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  • Tudo que aconteceu no 3º encontro de Resseguro

    09/04/2014

    Evento aconteceu no Rio de Janeiro e reuniu executivos e especialistas do setor de todo o mundo
     
    Os desafios e os novos investimentos do mercado brasileiro de resseguro, o impacto da criação da Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias (ABGF), a estatal de seguros, e os riscos cibernéticos no Brasil e no mundo foram alguns dos destaques durante o 3º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro, que terminou ontem, 9 de abril, no Rio de Janeiro. O evento foi realizado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg)em parceria com a Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), Associação Brasileira das Empresas de Corretagem de Seguros (Abecor) e Escola Nacional de Seguros.
     
    Entre os presentes, o diretor executivo da ABGF, Marcelo Franco, o sócio da JLT, Harry Owen, o procurador de justiça do Ministério Público de São Paulo, Roberto Tardelli, o vice-presidente da Odebrecht Corretora, Luis Claudio Barretto, o diretor da CNseg, Luiz Tavares Pereira Filho, o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, o novo superintendente da Susep, Roberto Westenberger, e o secretário do Governo do Estado, Julio Bueno.
     
    Segundo Luiz Tavares, da CNseg, o processo de abertura do mercado de resseguro aparentemente começou há pouco tempo, mas já se fazia urgente em 1996. “Foi um processo demorado, mas exitoso. Estamos crescendo e a realização de um evento como este demonstra o desenvolvimento do setor”, explica.
     
    O presidente da Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), Paulo Pereira, enfatizou o rápido crescimento do setor. “Em 2008 o mercado de resseguros no Brasil tinha apenas uma empresa e em seis anos já somos 115, todas com muito apetite de negócios”, avalia, destacando ainda as muitas oportunidades que chegam para o segmento, principalmente, no Rio de Janeiro como polo de resseguros no país.
     
    O superintendente da Susep, Roberto Westenberger, destacou que o 3º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro é o primeiro evento público do qual participa após a sua posse no cargo, ocorrida no dia 28 de março. Ele comentou a importância do resseguro para o país, frisando que é o grande indutor da indústria de seguros brasileira em relação a ideias e produtos. Ainda de acordo com o superintendente, uma das ações da autarquia será a de dar respaldo não somente à criação de grandes produtos, mas também buscar solução para os chamados riscos declináveis.
     
    Já o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira disse estar animado com as perspectivas do mercado. “Estamos seguindo uma política consistente com a desmonopolização, a privatização do IRB e a adoção de medidas para que os grandes resseguradores venham para o Brasil”, acrescentou.
     
    Seguros na rede
     
    Com a maior exposição global aos cybers risks, as seguradoras brasileiras se preparam para a alta demanda pelo seguro de riscos cibernéticos em 2014. O representante da Beazley Syndicate, Alessandro Lezzi, afirmou que as empresas brasileiras estão aprendendo a lição da importância do produto com o mercado norte-americano.
     
    Segundo ele, hoje 20 milhões de dados são hackeados e a perdas na Europa podem chegar a 400 bilhões de euros. “Hoje, a média de perda com riscos cibernéticos é de 2 milhões de euros, um valor que pode até tirar uma empresa do mercado”, explica.
     
    Petróleo em alta
     
    O subscritor de riscos de petróleo do IRB, Elias Cosmo, afirmou que as expectativas voltadas para o setor de petróleo e gás são as melhores possíveis. “Hoje, o risco para as empresas é muito alto. Em único evento catastrófico em uma plataforma pode-se perder US$ 4 bilhões”, afirmou.
     
    Segundo Cosmo, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) estimou que, até 2016, mais 15 postos exploratórios serão efetivados, um total de US$ 2 bilhões em investimentos. “Há um grande foco no Brasil e um aumento do apetite pelos riscos brasileiros. A tendência é de crescimento especialmente pela visão de longo prazo no setor”, explicou.
     
    Fonte: Segs

     

    Clique aqui para ler todas as matérias sobre as palestras.

    08/04/2014

    Adilson Neri Pereira - Riscos Declináveis.pdf

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    08/04/2014

    Alessandro Lezzi - Riscos Cibernéticos Percepção sobre Perdas Potenciais.pdf

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    08/04/2014

    Carlos Zoppa - Assuntos Correntes.pdf

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    08/04/2014

    James Wood - Novas Alternativas de Investimentos.pdf

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    08/04/2014

    John Andre - Novas Alternativas de Investimentos...pptx.pdf

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    08/04/2014

    Luis Henrique Ferreira Leite - Jurisdição e Competência no Contrato...pdf

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    08/04/2014

    Marcelo Franco - ABGF Perspectivas de Atuação.pdf

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    08/04/2014

    Paulo Botti - O Mercado Brasileiro de Resseguro Futudo de Muitos Desafios.pdf

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    08/04/2014

     

    Philippe Rochaix - O Mercado Brasileiro de Resseguro Futudo de Muitos Desafios.pdf

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    08/04/2014

    Ricardo Garrido - Riscos Declináveis.pdf

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    08/04/2014

    Roque Melo - Novo Seguro Garantia.pdf

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    Fonte: CNSeg

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